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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mensagem de final de ano aos Companheiros do PT

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Airton Sudbrack

Queridos Companheiros e Camaradas,

É chegada a hora de voltarmos os olhos ao nosso derredor e contabilizarmos o arar a terra, o cultivo e a semeadura que se levou a efeito em 2009. Sem esquecermos que o sucesso da nossa colheita política, social e econômica depende não somente do cuidado diário com a plantação, sua irrigação, mas, também, com as ervas daninhas que afloram a todo tempo para minar nossa labuta. E termos conosco sempre o sentimento de desprendimento, de doação, de entrega, pois o segredo do verdadeiro sucesso nesta nossa caminhada reside em termos consciência que a sociedade que queremos é um “vir a ser”, onde nada mais somos que parte do processo que já vai longe a data em que se iniciou graças a entrega, dedicação e luta de outros companheiros.

Esse é o sentimento do verdadeiro socialista, não ter a coisa “para si”, mas “aportar à coisa em si para toda a humanidade”, uma vez que o que nos faz diferentes é esse construir para todos, para os que nos sucederão na caminhada rumo à consecução do novo mundo, que se avizinha, na medida em que temos como princípio fundante de nossa existência o firme propósito de transformarmos nossos sonhos em realidade objetiva.

E é nesse clima de fraternidade, de irmandade, que perpassa essa data natalina e de fim de ano que quero dizer aos companheiros que o segredo também está em mantermos esse sentimento no curso dos trezentos e sessenta e cinco dias do ano de 2010, pois revolução é sinônimo de construção desconstruindo o velho para edificar o novo sem perder de vista que esse processo é sempre em “devenir”, pois não só temos que questionar constantemente o mundo que “é”, mas, sobretudo, construir o mundo que “virá ser”, “que deve ser” e “como deve ser” aproveitando o material já existente dentro de uma compreensão como já ensinava Heráclito de Éfeso, nos idos de 510 A.C: através de sua máxima panta rhei, que significa "tudo flui", "tudo se move", exceto o próprio movimento. E exemplificava, dizendo que não podemos entrar duas vezes no mesmo rio porque, ao entrarmos pela segunda vez, não serão as mesmas águas que estarão lá, e a mesma pessoa já será diferente. E isto é tão certo quanto vivemos num eterno conflito entre opostos, pois as contradições são inerentes à sociedade humana e a sua superação é nosso desafio.

Temos que ter presente sempre que o mito da neutralidade, já dissecado pela teoria sociológica, sem compromissos alienadores, é apenas uma máscara solene do adesismo, enquanto se recusa a ver e a proclamar a ilegitimidade das prepotências – com o que revigora a dominação crua, por outro lado, recusando-se a qualquer iniciativa tendente a alterar o status quo.

Mudar a sociedade não se opera de modo algum sem antes entendermos que a verdadeira revolução, a mudança, começa em nós, em nosso dia-a-dia, em nossas pequenas atitudes e por exercitarmos nosso sentimento de fraternidade e humanidade para com os demais seres humanos independentemente da nacionalidade e pertençam a que classes pertençam e tenham a cor que tenham; e, sem olvidar, o efetivo exercício do amor para com o nosso planeta que nos acolhe em nossa inexorável caminhada evolutiva moral e espiritual.

E, à guisa de arremate final e derradeiro, tomo a liberdade de conclamá-los à reflexão do texto sempre atual de Eduardo Galeano , cuja tradução livre do espanhol para o português foi feita pelo companheiro Sérgio Homrich e eu há 10 anos.

“O Direito ao Delírio

Já está nascendo o novo milênio. Não dá para levar muito a sério o assunto: afinal, o ano 2001 dos cristãos é o ano 1379 dos muçulmanos, o 5114 dos maias e o 5762 dos judeus. O novo milênio nasce num 1º de janeiro por obra e graça de um capricho dos senadores do Império Romano, que um bom dia decidiram quebrar a tradição que mandava celebrar o ano-novo no começo da primavera. E a conta dos anos da era cristã deriva de outro capricho: um bom dia, o papa de Roma decidiu datar o nascimento de Jesus, embora ninguém saiba quando nasceu.

O tempo zomba dos limites que lhe atribuímos para crer na fantasia de que nos obedece; mas o mundo inteiro celebra e teme essa fronteira.

Um convite ao vôo

Milênio vai, milênio vem, a ocasião é propícia para que os oradores de inflamado verbo discursem sobre os destinos da humanidade e para que os porta-vozes da ira de Deus anunciem o fim do mundo e o aniquilamento geral, enquanto o tempo, de boca fechada, continua sua caminhada ao longo da eternidade e do mistério.

Verdade seja dita, não há quem resista; numa data assim, por arbitrária que seja , qualquer um sente a tentação de perguntar-se como será o tempo que será. E vá-se lá o tempo que será. Temos uma única certeza: no século 21, se ainda estivermos aqui, todos nós seremos gente do século passado e, pior ainda, do milênio passado.

Embora não possamos adivinhar o tempo que será temos, sim, o direito de imaginar o que queremos que seja. Em 1948 e em 1976, as Nações Unidas proclamaram extensas listas de Direitos Humanos, mas a imensa maioria da humanidade só tem o direito de ver, ouvir e calar. Que tal começarmos a exercer o jamais direito de sonhar? Que tal delirarmos um pouquinho? Vamos fixar o olhar num ponto além da infâmia para adivinhar outro mundo possível: o ar estará livre de todo o veneno que não vier dos medos humanos e das paixões humanas; nas ruas, os automóveis serão esmagados pelos cães; as pessoas não serão dirigidas pelos automóveis, nem programadas pelo computador, nem compradas pelo supermercado e nem olhadas pelo televisor; o televisor deixará de ser o membro mais importante da família e será tratado como o ferro de passar e a máquina de lavar roupas; as pessoas trabalharão para viver, em vez de viver para trabalhar; será incorporado aos códigos penais o delito da estupidez, cometido por aqueles que vivem para ter e para ganhar, em vez de viver apenas por viver, como canta o pássaro sem saber que canta e como brinca a criança sem saber que brinca; em nenhum país serão presos os jovens que se negarem a prestar o serviço militar, mas irão para a cadeia os que desejarem prestá-lo; os economistas não chamarão nível de vida o nível de consumo, nem chamarão qualidade de vida a quantidade de coisas; os cozinheiros não acreditarão que as lagostas gostem de ser fervidas vivas; os historiadores não acreditarão que os países gostem de ser invadidos; os políticos não acreditarão que os pobres gostem de comer promessas; a solenidade deixará de ser uma virtude; a morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes, e nem por falecimento ou fortuna o canalha será transformado em virtuoso cavalheiro; ninguém será considerado herói nem idiota por fazer o que crê seja justo, em lugar de fazer o quem mais lhe convém.

O mundo já não se encontrará em guerra contra os pobres, mas sim contra a pobreza, e a indústria militar não terá outro caminho senão declarar a falência. A comida não será uma mercadoria, nem a comunicação um negócio, porque a comida e a comunicação são direitos humanos. Ninguém morrerá de fome porque ninguém morrerá de indigestão. As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo, porque não haverá crianças de rua. Os meninos ricos não serão tratadas como se fossem dinheiro porque não existirão meninos ricos; a educação não será um privilégio de quem possa pagá-la; a polícia não será a maldição de quem não possa comprá-la; a justiça e a liberdade, irmãs siamesas, condenadas a viver separadas, tornarão a unir-se, bem juntinhas, ombro-a-ombro; uma mulher, negra, será presidenta do Brasil e outra mulher, negra, será presidenta dos Estados Unidos da América; uma mulher indígena governará a Guatemala e outra o Perú; na Argentina, as loucas da Praça de Mayo serão o exemplo de saúde mental porque se negaram a esquecer dos tempos da amnésia obrigatória; a Santa Madre Igreja corrigirá os erros das tábuas de Moisés, e o sexto mandamento ordenará que se festeje o corpo; a Igreja também ditará outro mandamento, do qual Deus se esqueceu: “amarás a natureza da qual fazes parte”; serão reflorestados os desertos do mundo e os desertos da alma; os desesperados serão esperados e os perdidos serão encontrados, porque eles são os que se desesperaram de tanto esperar e os que se perderam de tanto procurar; seremos compatriotas de todos os que tenham vontade de justiça e vontade de beleza, tenham nascido onde tenham nascido e tenham vivido onde tenham vivido, sem que importe nem um pouco as fronteiras do mapa ou do tempo; a perfeição continuará sendo um aborrecido privilégio dos deuses; mas, neste mundo confuso e fastidioso, cada noite será vivida como se fosse a última e cada dia como se fosse o primeiro.”
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vote Virar à Esquerda e Reatar com o Socialismo para a direção do PT

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Não sou filiado ao PT, mas sou simpatizante e voto em candidatos do partido desde 1982 e lendo as idéias e propostas dos senhores, lembro do velho e bom PT, que agora está aliado com velhas raposas da política nacional e pior, políticos corruptos de berço. Esqueceram as nossas lutas, os nossos ideais, em nome da tal de "governabilidade", loteando cargos e comprando apoios de políticos desonestos. é justamente contra tudo isso que sempre lutei e por isso sempre votei no PT. Espero sinceramente, que os senhores vençam essa eleição e o partido volte ao seu rumo.

Sandro Basso
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PT pós Lula e pós campo

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Luiz Henrique Ortiz Ortiz - Advogado

Todos nós sabemos que a oposição Demo/Tucana não tem projeto para o Brasil. O que eles têm é uma mídia partidarizada que faz o debate político que eles deveriam fazer. Aqui em Jaraguá do Sul, não é diferente, enquanto a imprensa desfila com seus papagaios de piratas subvencionados com os grandes lucros do empresariado local, o Partido dos trabalhadores, se apequena e a muito não faz o contraponto que a sociedade esperava que fizesse.

Quando será que alguma “liderança”, as aspas não são por acaso, se manifestará de forma clara e objetiva contra a midiocracia oligárquica e os poderosos desta cidade? O que percebemos são manifestações sob pressão, como foi a resposta ao Super Secretário de administração dias atrás, mas não chegou a constituir-se numa crítica com argumento robusto e contundente de outrora. O Partido dos Trabalhadores jamais, em tempo algum, ousou fazer o enfrentamento com este poder oligárquico, um dos mais evidente e estúpido entrave à democratização de nossa sociedade.

O que se vê, é um processo de renúncia à condição de intelectual orgânico dos menos favorecidos massacrados por este poder constituído, em troca de ser apenas a passiva correia de transmissão da política de resultados, nada mais se pode esperar deste que empolgou os trabalhadores e trabalhadoras da América Latina, tornando-se hoje, como o mais novo partido tradicional brasileiro.

Precisamos de lideranças que se expressem corajosamente, que não havendo oposição, a mídia e o poder econômico chamam para si o papel de partido político ilegítimo que batem no governo e na sigla quando seus interesses estão à perigo, como foi a CPMF ontem e hoje o pré-sal e tantos outros interesses, que certamente já até esquecemos. Necessitamos de militantes, que lembrem da noção arraigada no peito do petismo de que tanto a imprensa, como o poder empresarial, que na maioria das vezes se confundem em suas relações promiscuas, que estes não seriam democráticos e de livre circulação de idéias.

Ora, companheiros(as), de tudo que aconteceu nesse longo período de inércia e intimidação, onde acreditamos que a mídia, seria uma ferramenta democrática para a mudança da sociedade, somente existe em livro de história e na cabeça daqueles que não sabem o que é o poder ou daqueles que a qualquer custo, como nossos algozes, estão à procura desse poder sem limitações, ou mudamos, ou sucumbiremos como outros partidos sucumbiram. Sem comentários.
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Video - Debate PED Estadual São Paulo

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Extratos da intervenção no debate entre os candidatos a presidente estadual do PT. Defendendo o Socialismo, a militância, a luta de classes e combatendo com energia as alianças com os partidos da burguesia. Realizado em Hortolândia, cidade da macro região de Campinas. 03 de novembro de 2009.

VIDEO - Miranda candidato a presidente estadual/SP
Virar a Esquerda! Reatar com o Socialismo.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Imagens do PED: Lançamento e Debate

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Lançamento da Chapa dia 21.10.2009,
na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul




Debate das Chapas Municipais, 24.10.09, no
Sindicato dos Trabalhadores da Construção e Mobiliário

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sábado, 24 de outubro de 2009

PT sem patrões: Serge Goulart pede anulação da filiação de Ivo Rosset

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Chapa Virar à esquerda! Reatar com o Socialismo!

Em recurso enviado à Comissão Executiva Nacional, Serge Goulart, que é candidato a presidente do PT, levanta a Carta de Princípios do partido contra a filiação do casal Rosset, anunciada pela imprensa há menos de duas semanas.

LEIA A ÍNTEGRA DO RECURSO
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Entrevista com Serge Goulart

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Companheiro Serge Goulart, candidato à presidência nacional do PT - Chapa Virar à esquerda! Reatar com o Socialismo!

Apresentamos a candidatura de Serge Goulart para discutir com todo o partido a necessidade de romper com a direita e os partidos da burguesia, constituindo um governo dos trabalhadores do campo e da cidade, de luta pelo socialismo.

Leia íntegra da entrevista com o companheiro Serge Goulart
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

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domingo, 18 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Serge Goulart - Candidato a Presidente Nacional

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Adilson Mariano - Candidato a Presidente Estadual

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Tese para o PED Municipal - Jaraguá do Sul

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Companheiros e companheiras,

O PT nasceu das grandes lutas contra a ditadura militar e contra a exploração capitalista através das maiores greves e mobilizações de nossa história. O PT nasceu socialista de verdade. Foi com esse espírito que o Partido estruturou-se em Jaraguá do Sul, na luta por emprego digno, na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, por aumento de salário, na luta pela educação pública e gratuita. Mobilizando a classe trabalhadora na luta por melhores dias.

Durante esse período, o Partido fomentou o surgimento de importantes lideranças e passou a disputar efetivamente a hegemonia política no município. Entretanto, com o passar dos anos, a militância aguerrida, que assumiu as fileiras do Partido desde a sua fundação, não foi mais chamada a contribuir com o debate político acerca de ideias e ideais. Infelizmente, o personalismo tomou conta do partido e a Executiva e nosso Diretório seguiu o mesmo rumo.

Falta ao PT de Jaraguá do Sul o resgate dos antigos filiados, a valorização daqueles que foram fundamentais no processo de crescimento do PT. Por outro lado, sentimos a necessidade de impulsionar o surgimento de novas lideranças que possam responder positivamente à imensa demanda de lutas e projetos que temos pela frente, contra a hegemonia de uma elite preconceituosa, que ainda considera-se “dona” das cabeças dos jaraguaenses.

As mais esdrúxulas coligações foram articuladas em nível municipal, ao nosso ver, de maneira irresponsável, traindo inclusive a própria origem do Partido, que se baseia no fortalecimento da classe trabalhadora e no reconhecimento da luta de classes que sempre irá existir no seio do capitalismo. Em uma cidade eminentemente operária, temos o dever de mobilizar as massas, ampliar o número de filiados e atender às expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras que constroem esse município em toda a sua grandeza.

Como socialistas que somos, nosso combate deve ser ferrenho contra os defensores desse modelo capitalista que gera desigualdades e contradições históricas e que, inevitavelmente, está no seu limite. Somos frontalmente contrários a qualquer coligação com partidos de direita, que não têm no seu programa o caminho rumo ao socialismo. Não admitimos que nosso partido seja transformado em uma agremiação reformista, dentro do capitalismo, sem questionar esse modelo desumano de relações.

Em Jaraguá do Sul temos, hoje, um governo que representa a direita implacável contra nossos anseios petistas. Não há como acordar com esse tipo de projeto. É preciso coragem e determinação para despertar nos militantes e, principalmente, entre nossos filiados, a vontade de lutar contra a arrogância e a prepotência instauradas na administração pública, rodeada de favorecimentos a empresários, que confunde o público com o privado, que se beneficia do dinheiro dos contribuintes e não prioriza as obras sociais que tanto esperamos ver concretizadas.

Assim, entendendo que somente através da luta diária, constante e mediante o revolucionar permanente, é que será possível assentarmos os tijolos dessa nova sociedade.

Para tanto, requeiro a admissão e inscrição de nossa chapa VIRAR À ESQUERDA E REATAR COM O SOCIALISMO e peço apoio de todos os companheiros que entendem que mais que sonhar esse sonho SOCIALISTA devemos começar agora preparando a massa, o cimento para a edificação dessa nova ordem.

Airton Sudbrack.:
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Chapa Municipal - Jaraguá do Sul

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Virar à Esquerda e Reatar com o Socialismo

.: Sérgio Luiz Homrich dos Santos
.: Luiz Henrique Ortiz Ortiz
.: Cleber Sebaje Freitas
.: Airton Sudbrack
.: José Carlos da Silva
.: Noeli Schuster Birck
.: Ivonete Fernandes de Stefani
.: Leonor Barbosa
.: Gisele Nandi Scarpato
.: Ana Lúcia Prates Freitas
.: Victor Alberto Danich
.: Cleber Braulio Zimmermann
.: Vilson Anacleto
.: Arcangelo Formigari
.: João da Cruz
.: Normandi Soares
.: Theresa da Cruz Ramos
.: Antônio Hélio Pereira
.: Sonia Lila Tió Sudbrack
.: Valcir Braga Rodrigues
.: Leedert San Martin Kleer
.: Adênio Valtezer Trumseiser
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