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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PT pós Lula e pós campo

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Luiz Henrique Ortiz Ortiz - Advogado

Todos nós sabemos que a oposição Demo/Tucana não tem projeto para o Brasil. O que eles têm é uma mídia partidarizada que faz o debate político que eles deveriam fazer. Aqui em Jaraguá do Sul, não é diferente, enquanto a imprensa desfila com seus papagaios de piratas subvencionados com os grandes lucros do empresariado local, o Partido dos trabalhadores, se apequena e a muito não faz o contraponto que a sociedade esperava que fizesse.

Quando será que alguma “liderança”, as aspas não são por acaso, se manifestará de forma clara e objetiva contra a midiocracia oligárquica e os poderosos desta cidade? O que percebemos são manifestações sob pressão, como foi a resposta ao Super Secretário de administração dias atrás, mas não chegou a constituir-se numa crítica com argumento robusto e contundente de outrora. O Partido dos Trabalhadores jamais, em tempo algum, ousou fazer o enfrentamento com este poder oligárquico, um dos mais evidente e estúpido entrave à democratização de nossa sociedade.

O que se vê, é um processo de renúncia à condição de intelectual orgânico dos menos favorecidos massacrados por este poder constituído, em troca de ser apenas a passiva correia de transmissão da política de resultados, nada mais se pode esperar deste que empolgou os trabalhadores e trabalhadoras da América Latina, tornando-se hoje, como o mais novo partido tradicional brasileiro.

Precisamos de lideranças que se expressem corajosamente, que não havendo oposição, a mídia e o poder econômico chamam para si o papel de partido político ilegítimo que batem no governo e na sigla quando seus interesses estão à perigo, como foi a CPMF ontem e hoje o pré-sal e tantos outros interesses, que certamente já até esquecemos. Necessitamos de militantes, que lembrem da noção arraigada no peito do petismo de que tanto a imprensa, como o poder empresarial, que na maioria das vezes se confundem em suas relações promiscuas, que estes não seriam democráticos e de livre circulação de idéias.

Ora, companheiros(as), de tudo que aconteceu nesse longo período de inércia e intimidação, onde acreditamos que a mídia, seria uma ferramenta democrática para a mudança da sociedade, somente existe em livro de história e na cabeça daqueles que não sabem o que é o poder ou daqueles que a qualquer custo, como nossos algozes, estão à procura desse poder sem limitações, ou mudamos, ou sucumbiremos como outros partidos sucumbiram. Sem comentários.

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