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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Deficientes físicos são defendidos por Airton Sudbrack

3 comentários


O Hospital São José de Jaraguá do Sul pretende romper unilateralmente o contrato que tem com a Associação Jaraguaense dos Deficientes Físicos (Ajadefi) para locação do estacionamento de veículos na instituição. O contrato foi firmado em 2006 e deveria encerrar em julho de 2012.

Ao tomar conhecimento da situação, o advogado Airton Sudbrack, articulou com o presidente da Ajadefi, Valdecir Titon, a formação de uma comissão com representantes da entidade e da sociedade civil organizada. O objetivo é retomar as negociações com a direção do hospital e mobilizar as entidades de classe e movimentos sociais para impedir o rompimento do contrato.
A comissão é formada pelos diretores da Ajadefi, Afonso José Petry, Sebastião Osmarino, peço atual presidente, Valdecir Titon, e ainda pelos assessores jurídicos da Ajadefi, advogado Alcides Cardoso, e do Centro dos Direitos Humanos (CDH), Airton Sudbrack, os vereadores jaraguaenses do PT, Francisco Alves e Justino Pereira da Luz, e pelo ex-prefeito de Guaramirim, Evaldo João Junkes, Pupo.

Airton Sudbrack afirma que “O contrato não tem clausula que permita qualquer penalidade ou rescisão antecipada. Não vamos aceitar que o poder econômico subjugue pessoas hipo-suficientes, portadoras de necessidades especiais. É uma falta de humanidade absurda estas pessoas serem vistas pelo hospital como ESTORVO

3 comentários:

Linguagem do Preconceito disse...

Sou deficiente e penso que as ações da AJADEFI devem demonstrar transparência, conscientização da comunidade e que seja competente -à despeito de representar deficiente ou não - porque a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho deve, necessariamente, passar por ações mais amplas que a simples permanência nas guaritas e estacionamentos da cidade (ÚNICO foco da AJADEFI).
E mais, deficiente PODE E DEVE trabalhar legalmente, em TODOS OS LOCAIS, isto sim é a perspectiva de direitos sociais e a luta da categoria. Os deficientes merecem respeito e são sujeito de direitos, pela diferença que possuem, e não sob a concepção que estão veiculando: a de "coitadinhos" ou "hiposuficientes" que merecem ajuda humanitária .
É bom acertar a sua perspectiva para não andar em canoa furada e não apoiada pela maioria dos deficientes da região. Busque melhores informações sobre o movimento, saiba que, com esta visão a AJADEFI (sua diretoria e alguns membros) anda na contramão do movimento nacional de inclusão e está prestando um desserviço à categoria de deficientes (de todas as gamas) na cidade.

Airton Sudbrack disse...

Airton Sudbrack responde para Linguagem do Preconceito,

Sempre defendi e defenderei (na relação trabalho versus capital) o trabalho, os pobres e os oprimidos deste sistema desumano que faz apologia ao mercado e ao consumo em detrimento da diginidade da pessoa humana. Assim como defendo o meio ambiente hígido como um direito humano fundamental à vida saudável.

No caso da AJADEFI não se trata de coitadinhos ou de hipossuficientes se trata do desrespeito de uma entidade privada (hospital) que recebe verba federal, estadual e municipal (ou seja nosso dinheiro) e está descumprindo o contrato que tem com a AJADEFI que vai até junho de 2012.

Tudo sob o pretexto de que colocará uma empresa privada de Curitiba, por ser mais eficiente e produtiva.

Não há problema algum nisso, desde que primeiro honre o contrato que tem com a AJADEFI e garanta o que reza o contrato de que a preferência é da AJADEFI.

Sobre a questão que você levanta sobre inclusão ou não, este não é um problema só da AJADEFI, pois há lei federal prevendo isto, e nesse sentido o hospital em questão não cumpre a quota de trabalhadores deficientes que deveria empregar.

AJADEFI é uma associação privada, garantida na Constituição Federal, e tem autonomia para gerir sua existência como bem entender, cabendo aos seus associados decidirem quais os caminhos que desejam seguir.

Quanto a mim continuarei lutando pelo que acredito, pois enquanto houver luta entre capital e trabalho, estarei sempre do lado dos hipossuficientes e não dos empresários que vivem ao vil preço da necessidade dos explorados.

Não ver isso, no mundo que vivemos é sim uma grande deficiência de suscetibilidade humana, o que acredito não ser o seu caso, pois parece-me uma pessoa com sensiblidade.

Mais do que ficarmos escrevendo, devemos agir, e para tanto convido-o ou convido-a para unir-se à luta por um mundo socialista e sem explorados e exploradores.

Um abraço e fica o convite de vir conosco, pois "mais que sonhar temos te quer o firme propósito de transformarmos nossos sonhos em realidade".

seguidores no instagram disse...

Parabéns pelo o blog, muito bom o conteudo!!

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